Considerado um dos eventos de música mais consistentes e autênticos do país e que em seu sétimo ano revela agora parte do seu lineup com um total de dez horas ininterruptas de música! Trata-se de uma edição histórica: será a primeira apresentação da lenda punk PATTI SMITH em São Paulo! Além disso, a escalação tem o supergrupo THE RACONTEURS, do gênio Jack White, a rapper inglesa LITTLE SIMZ e o trio texano KHRUANGBIN, todos estreando em palco brasileiro. As adoradas BEIRUT e HOT CHIP voltam ao Brasil em nova fase e com novos trabalhos de divulgação! A cantora baiana LUEDJI LUNA representa a cena nacional com cortejo especial do bloco afro ILÊ AIYÊ. Outras atrações serão anunciadas em breve. O evento acontece no feriado nacional do dia 15 de novembro no Memorial da América Latina, mesmo local que abrigou a inesquecível edição do ano passado. A edição do festival em 2019 marca o início da associação do Grupo Popload com a TIME FOR FUN (T4F).

O Popload Festival já colocou em seu palco grandes nomes como Wilco, PJ Harvey, Lorde, Phoenix, The XX, Tame Impala e Iggy Pop. Nestes sete anos, consolidou-se como um dos principais festivais de música da cidade, atraindo público de todas as idades e regiões do Brasil. Além da curadoria que é o maior diferencial da marca, o festival se destaca por sua experiência sem filas, pela pontualidade, inovação, diversidade musical, pelo fácil acesso via transporte público, conforto e pela proximidade entre os artistas e os fãs.

Uma das principais figuras femininas da história da música e com suas cinco décadas a serviço não só de canções, mas também da arte e da literatura, é difícil acreditar que PATTI SMITH nunca tenha se apresentado em São Paulo, seja em eventos musicais ou literários (ela veio ao Brasil em 2006, mas passou apenas por Curitiba e Rio de Janeiro). Considerada a precursora do punk, seu disco de estreia Horses, de 1975, com uma sonoridade crua e direta, foi essencial para o movimento que surgia em Nova York nos anos 70. Mais de 40 anos depois, sua presença continua marcante tanto em manifestações artísticas como políticas: as letras, os livros, poemas, seus posts em redes sociais e o já tradicional “spoken word” das apresentações ao vivo são sempre marcados pelo engajamento em causas humanitárias e ambientalistas. Seus shows são viscerais e transformadores. Através das músicas e dos discursos pontuais, ela convida os fãs a participarem ativamente de cada trecho da performance, conscientizando e emocionando. Patti Smith influenciou toda uma geração do rock, de Michael Stipe, do REM, a Courtney Barnett, passando por Karen O (Yeah Yeah Yeahs), The Smiths, Sonic Youth, U2 e Florence and The Machine, citando apenas alguns. Com onze discos no repertório, “Because the Night”, hit de 1978 escrito em parceria com Bruce Springsteen, continua sendo sua canção mais conhecida, ao lado de “People Have the Power” (do disco Dream of Life, de 1988). Outros sucessos incluem “Gloria”, “Free Money” e “Redondo Beach”.

Esta será a primeira apresentação do THE RACONTEURS no Brasil! Além do fenômeno Jack White, o supergrupo americano é formado por Brendan Benson, Jack Lawrence e Patrick Keeler, todos bem-sucedidos com suas respectivas bandas e projetos. Grupo que marcou época no indie no fim da década passada, o Raconteurs voltou à ativa depois de sete anos de hiato (e dez anos após o lançamento do último disco). O primeiro single, “Steady, as She Goes”, lançado em 2006, foi indicado ao Grammy e ficou em segundo lugar na lista de melhor música do ano pela revista Rolling Stone. O hit levou o álbum de estreia Broken Boy Soldiers ao segundo lugar nas paradas do Reino Unido (e ao sétimo nas americanas), além de render à banda uma turnê de oito shows com Bob Dylan e mais uma indicação ao Grammy como Melhor Álbum de Rock. Após o lançamento do segundo disco (Consolers of the Lonely), tocaram em festivais como Glastonbury, Lollapalooza e Coachella. O álbum foi indicado a dois Grammy, levando o prêmio de Melhor Engenharia de Som. Em 2018, presentearam os fãs com duas músicas inéditas que estarão no novo álbum Help Us Stranger, que chega às lojas em junho!

A banda electroindie britânica HOT CHIP vem animando pistas há quase vinte anos. Formado em Londres no comecinho dos anos 00 pela dupla Alexis Taylor e Joe Goddard, o grupo se consolidou como representante tanto da cena eletrônica (com suas batidas inconfundíveis) como na cena indie (com suas letras reflexivas e, em alguns momentos, até melancólicas). A grande responsável pela onipresença do grupo em festas de todos os gêneros é “Over and Over”, do disco Warning (2006), uma das músicas mais tocadas até hoje. Ainda entram para a lista de hits-de-encher-pista: a deliciosa “Ready for the Floor”, lançada em 2008 e indicada ao Grammy, “Boy from School”, “Thieves in the Night” e “One Life Stand”, as duas últimas de 2010. Ao vivo, com uma banda de sete integrantes, as canções são desconstruídas, reinventadas e organicamente improvisadas, como numa grande mixagem ao vivo. Hot Chip volta ao Brasil com seis álbuns, inúmeros mixes e um novo disco na bagagem, prometido para o fim deste ano.

Eles prometeram e voltaram! Dez anos e inúmeros pedidos depois, a banda de indie-folk BEIRUT retorna ao Brasil com um álbum recém-lançado! Ainda em 2006, o Beirut era apenas um projeto solo de Zach Condon, multiinstrumentista autodidata que compunha, tocava e gravava sozinho em seu quarto. Foi assim com Gulag Orkestar, primeiro disco, completado posteriormente com a ajuda de outros músicos que passariam a acompanhá-lo nas apresentações ao vivo. É deste álbum o hit “Elephant Gun”, de 2007, que foi trilha da minissérie global “Capitu” e fez com que a banda, até então indie, caísse no mainstream e no gosto do público brasileiro. O sucesso foi tamanho que deu origem ao movimento “Beirutando”, no qual fãs cantavam e tocavam músicas do grupo pelas ruas registrando em vídeo e publicando na internet. O disco The Rip Tide, de 2011, foi inspirado na turnê da banda pelo Brasil em 2009. Beirut lançou cinco álbuns e o último, Gallipoli, saiu em fevereiro deste ano.

Em plena ascensão, a rapper londrina Simbi Ajikawo, conhecida por LITTLE SIMZ, traz ao festival sua mistura perfeita de neo-soul, jazz, grime e hip-hop. Apesar de seus 25 anos, está na estrada há nove e já recebeu elogios de Damon Albarn, Kendrick Lamar e Dizzee Rascal, saiu em turnê com Lauryn Hill e NAS e sua lista de colaborações e parcerias inclui de Gorillaz (na faixa “Garage Palace”, do disco Humanz) a Khalid, sendo a mais recente com Serge Pizzorno, guitarrista da banda Kasabian, que lançou “Favourites”, primeiro single de seu novo projeto solo, em parceria com Simz. Sempre à frente de seu tempo, ela criou um selo próprio para lançar seus EPs, discos e mixtapes, misturando a esses lançamentos diversos gêneros, um pouco de experimentalismo, muita poesia, performances e conceitos ousados: seu segundo álbum, Stillness in Wonderland (2016), veio acompanhado de um pacote que incluía um curta-metragem, uma história em quadrinhos, uma exposição e até um festival próprio. Little Simz vem ao Brasil acompanhada de sua banda e com o show da turnê de seu elogiado terceiro disco, o versátil Grey Area, que contém o hit “Selfish”.

O trio instrumental KHRUANGBIN, do Texas, descreve seu estilo como chill-funk. O nome trava-língua significa “avião” em tailandês e tem a ver com a sonoridade da banda: uma homenagem aos álbuns psicodélicos de “funk tailandês” dos anos 60 e 70 que eles ouviram intensamente antes de gravarem o primeiro disco. O grupo é conhecido por misturar inúmeras influências de world music: soul music (do Oriente Médio) com batidas de hip-hop antigo, psicodelia e até pop espanhol, podendo ir do melancólico ao surf music. “Quase que uma trilha sonora de um filme do Tarantino”, como bem define a baixista Laura Lee. O guitarrista Mark Speer e o baterista Donald “DJ” Johnson completam a formação. Em seu programa de rádio na BBC 6 Music, Iggy Pop disse ser fã da banda! No ano passado, lançaram seu segundo disco, o elogiado Con Todo El Mundo.

A cantora e compositora baiana LUEDJI LUNA tem uma das vozes mais marcantes desta nova geração de artistas incríveis da cena musical nacional. Com sonoridade única, é suave, potente e doce ao mesmo tempo. Residindo em São Paulo há quatro anos, tem participado de projetos audiovisuais (como o Sofar Sound) e se apresentado em várias casas de shows tradicionais da cidade! A “africanidade pop” de seu disco de estreia tem influências do jazz, da MPB, do blues e de ritmos afro-brasileiros. Esta diversidade é um reflexo de seus instrumentistas: um cubano (Aniel Someillan, no baixo), um sueco (Sebastian Notini nos arranjos), um soteropolitano (Rudson Daniel, na percussão), um filho de congolês (François Muleka, no violão) e Kato Change (na guitarra), do Kênia. A música “Um Corpo No Mundo”, seu hit, viralizou nas redes sociais antes mesmo do lançamento do álbum homônimo, em 2017. Luedji Luna abre esta edição do Popload Festival acompanhada de um cortejo muito especial do ILÊ AIYÊ, o mais antigo bloco afro do Carnaval de Salvador e o mais belo (“dos belos”) do país. É impossível não se deixar levar pelos batuques do Ilê! Na ativa desde 1974 e com mais de 3000 associados, é considerado um patrimônio da cultura baiana.

O POPLOAD FESTIVAL acontece no feriado nacional do dia 15 de novembro, sexta-feira, no Memorial da América Latina, em São Paulo. Os ingressos custam a partir de R$190 e já podem ser adquiridos através do site www.ticketload.com.