Com um pouco de atraso, a Nove Zero Nove subiu ao palco às 21h30 para um público ainda pequeno, porém presente e curioso. A banda, formada por Mauricio Kyann, Paulo Pestana, Marcius Machado, Eliza Schinner e Rafael Cabral fez uma apresentação breve, mas consistente. O som alternativo conquistou a plateia e marcou de forma positiva o início da noite. O grupo está na cena carioca desde 2009, e ao longo do caminho, já abriu shows do Sepultura, Raimundos e Dead Fish, além de ter sido a vencedora do concurso Rio Banda Fest, com 300 bandas participantes.

Na sequência veio Drenna, cantora e guitarrista que também vem lutando pelos últimos 10 anos no cenário underground carioca. Acompanhada por Milton Carlos (bateria), Bruno Moraes (baixo) e Junior Macedo (guitarra), a carioca mostrou a que veio. Voz potente e afinada, manteve a galera que aguardava ao show do CPM22 entretida. A banda está acostumada a tocar em casas de show de nome e já marcou presença em festivais como FUN MUSIC e Circuito Banco do Brasil.

A terceira apresentação da noite foi da aguardada CPM22. A escassez de shows no Rio de Janeiro fez com que a galera enfrentasse a violenta cidade e partisse para a comemoração. Badauí e companhia estão na estrada há 20 anos espalhando o hardcore pelo Brasil e pelo mundo, e fizeram um show à altura. A plateia estava animada e gritava pela banda durante o show.

O CPM22 misturo os hits às músicas do recente álbum “Suor e Sacrifício”, lançado em abril. As novas que se destacaram foram “Destemido”, “Ser Mais Simples” e “Honrar Seu Nome”, esta última em homenagem ao pai de Badauí, que morreu no ano passado. Entre as clássicas, a banda conduziu bem o público com “Um Minuto Para o Fim do Mundo”, “Regina Let’s Go”, “Tarde de Outubro”, “Irreversível”, “Não Sei Viver Sem Ter Você”, “Desconfio” e “Vidas que se encontram”.

A noite continuou no Vivo Rio e ainda rolou muita música com Alf Dui, Autoramas e Black Alien.