“Servus”, novo disco do Uganga, está quase pronto. Com produção de Gustavo Vazquez e do vocalista Manu “Joker”, o quinto álbum de estúdio do grupo mineiro, sucessor do aclamado “Opressor” (2014), está sendo financiado por dois relevantes prêmios, o Wacken Foundation, organização alemã sem fins lucrativos idealizada em 2008 pelos produtores do Wacken Open Air – o maior festival de heavy metal do mundo – e que apoia projetos de hard rock e heavy metal de todas as partes do mundo, tendo nomes como o de Alice Cooper entre os doadores, e também pelo Programa Municipal de Incentivo à Cultura (PMIC) de Uberlândia, Triângulo Mineiro, de onde a banda é originária.
“Servus” vai reunir 13 faixas: “Anno Domini” (Intro), “Servus”, “Medo”, “O Abismo”, “Dawn”, “Imerso”, “7 Dedos”, “Couro Cru”, “Hienas”, “Lobotomia”, “Fim de Festa”, “E.L.A. (Elo)” e “Depois de Hoje…”. O desenho da capa de “Servus” foi desenvolvida pelo artista pernambucano Wendell Araújo que já trabalhou com outras bandas de destaque como Ratos de Porão e Cólera.
“Servus” vai ser lançado em Março, mas o primeiro single do álbum já está disponível no formato de videoclipe. A música escolhida foi a faixa-título.
Produzido por Eddie Shumway e Manu “Joker”, o videoclipe de “Servus” foi filmado em três diferentes locações na zona rural de Araguari, triângulo mineiro, próximo à divisa com o estado de Goiás.
“Servus é uma canção que trata de conflitos ideológicos, filosóficos. Trouxemos uma interpretação metafórica para o videoclipe, como numa situação de aprisionamento. Optamos por um roteiro que contasse uma história de busca. Busca por sabedoria e liberdade, eu diria. Por isso mesmo escolhemos uma locação de grandes dimensões, tanto para tornar a “busca” perceptível e abrangente como para mostrar o infinito das possibilidades”, declarou o diretor Eddie Shumway.
Repleto de cenas aéreas e panorâmicas, o videoclipe “Servus” contou com uma boa diversidade de equipamentos e movimentou uma grande equipe.
“Usamos imagens de drone em grande parte do vídeo – escolha certa para mostrar grandes cenários -, mas também usamos câmeras na mão, principalmente em momentos mais fechados e individuais. Contamos com o Icronio Souza e o Gabriel Cunha para pilotar o drone e Daniel Moreira nas câmeras de mão. Eu e o Manu Joker fizemos visitas às locações, planejamos todo o cronograma em função do clima e do tempo hábil. A fotografia não teve muito segredo também, levamos o clima em consideração, escolhemos um dia claro e organizamos tudo para tentar pegar os melhores momentos para cada cena. Foi uma tarefa intensa, tínhamos que aproveitar tudo sem pensar muitas vezes, mas, como sempre, nos divertimos e chegamos a um resultado que nos deixou satisfeitos”, acrescentou Shumway.
Crédito Foto: Daniel Moreira
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