O terceiro dia de Rock in Rio Lisboa começou com chuva e um público mais reduzido em comparação ao fim de semana anterior.
Com a experiência de trinta anos de palco e impressionantes 20 singles no top 40 da Grã-Bretanha, a banda James foi a responsável por abrir o Palco Mundo. Nem a chuva e os problemas técnicos atrapalharam o show, que chamou a atenção da plateia que já estava na Cidade do Rock e somou-se aos fãs dos britânicos em aplausos e animação.
A performance empolgante mostrou também a boa relação da banda com o público português. E a banda se esforçou para agradar ainda mais com o trompetista vestindo uma camisa da seleção portuguesa de futebol e o guitarrista falando em português e dedicando a música “Getting Away With It” para a família portuguesa.
E não parou por aí: o vocalista desceu diversas vezes do palco, distribuiu carinhos e foi carregado pelo público. Impressionado com o número de celulares focados nele, quando retornou ao palco na primeira vez sugeriu que a plateia guardasse o show apenas na memória e disse que queria olhar nos olhos do público e não nos celulares. Foi muito aplaudido, mas nas outras vezes que desceu continuaram filmando e fotografando.
O repertório foi formado por músicas do décimo quarto álbum de estúdio (“Girl At The End of The World”), um bom apanhado de sua carreira (como “Sometimes”) e algumas novas, como a que critica o muro de Donald Trump ao enfatizar: “there’s only one human race, many faces, everybody belongs here”. A crítica política da banda também apareceu ao final do show, quando o guitarrista mostrou uma camisa “fuck brexit”.
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