A produtora Jazz We Can apresenta, no dia 7 de outubro, o cantor e compositor Gregory Porter, na turnê do disco Take Me to the Alley vencedor do GRAMMY AWARDS 2017 de Melhor Álbum Vocal de Jazz. Aos 46 anos, o cantor é uma das grandes referências de sua geração e um dos poucos artistas de jazz a se infiltrar entre os mais tocados das rádios nos EUA e Europa. Em seu quarto disco está acompanhado do pianista Chip Crawford, do baxista Jahmal Nichols, do baterista Emanuel Harrold e do saxofonista Tivon Pennicott. No show, Porter apresenta uma nova versão de Holding On, resultado de uma parceria com o duo britânico Disclosure, e Take Me to the Alley, faixa-título composta em Nova York durante a visita do papa Francisco.

Seu primeiro GRAMMY foi em 2014, na mesma categoria, por Liquid Spirit, álbum que atingiu ainda a marca de disco de jazz mais popular entre os serviços de streaming com mais de 20 milhões de reproduções. Em meados da década de 1990, depois de abandonar uma promissora carreira no futebol americano como bolsista da Universidade de San Diego por uma lesão no ombro, Porter começou a tocar em clubes locais onde conheceu o compositor e pianista Kamau Kenyatta, que se tornou o grande mentor de Porter, e o apresentou ao flautista Hubert Laws. A partir de uma participação no álbum de Laws as portas se abriram. Seu álbum de estréia, Water, apareceu em 2010 e foi seguido por Be Good, lançado dois anos depois em 2012. Em 2013, seu terceiro álbum, Liquid Spirit, produzido por Brian Bacchus e lançado pelo rótulo da Blue Note Records, foi um grande sucesso.

Segundo disco lançado pelo selo, Take Me to de Alley mistura soul gospel e R&B, estilo musical que norteou a sua carreira. Nas 12 músicas, ele apresenta alguns temas bastante autobiográficos como é o caso de Don’t Lose Your Stream, single escrito para o filho, e Consequence Of Love, onde ele discute as questões atuais dos relacionamentos. Nesse disco, ele opta pelo piano, baixo e instrumentos de sopro.

Sobre a JAZZ WE CAN

Com uma visão abrangente em relação ao jazz e suas diferentes formas de expressão, a produtora tem como objetivo promover e debater o jazz no Rio de Janeiro despertando o interesse do público, fortalecendo a cena local e colocando a cidade na rota das grandes turnês internacionais.

A ideia é oferecer diversos formatos com propostas e experiências diferentes, mas que tenham em comum o compromisso com a diversidade do jazz e o debate acerca de sua compreensão mais ampla. Afinal o que é jazz? Um estilo, uma estética, um repertório? Uma batalha de rap pode ser considerada jazz? Queremos provocar esses questionamentos muito mais do que respondê-los. Assim esperamos contribuir para a consolidação de uma cena na cidade colocando o Rio de Janeiro em sintonia com o novo jazz” resume Felipe Galvão que nasceu numa família de músicos e abriu mão da carreira de executivo na indústria do óleo e gás para se dedicar ao projeto junto com outros dois sócios.

Além de Gregory Porter em outubro no Vivo Rio a produtora promete anunciar mais duas atrações internacionais ainda em 2017, além de um evento mensal com o objetivo de estabelecer uma espécie de laboratório para o jazz no Rio de Janeiro.

SERVIÇO

Quando? 07/10/2017 , Sábado. Onde? Vivo Rio (Av. Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo, Rio de Janeiro, RJ) Ingressos: R$ 100,00 a R$ 240,00 (Bilheteria do Vivo Rio e FNAC Barra)