Dedicada a diferentes manifestações artísticas dentro do Rock in Rio, a Rock Street vai receber na edição deste ano do festival, de 15 a 24 de setembro, expoentes da música africana, como a banda de percussionistas Les Tambours de Brazza, a cantora malinesa Mamani Keïta, o músico Fredy Massamba, do Congo, e Alfred et Bernard, dupla do pequeno Burundi – a exceção na programação é a Escola Carioca de Danças Negras. As tradicionais casas do espaço também representarão 20 dos países da África, como Egito, Zimbábue e Camarões.
– Nossa ideia foi homenagear a África moderna, porque a música africana está na base da cultura contemporânea. Muitas pessoas não sabem que os ritmos que nasceram naquele continente inspiraram outros, como rap, jazz, reggae e rock. Então, faz sentido trazer essa história para o Rock in Rio – afirmou Roberta Medina, vice-presidente do festival.
A curadoria artística do espaço será de Toy Lima, em parceria com a diretora artística Marisa Menezes, à frente de toda a programação da rua.
– Queremos destacar como a música africana foi incrementada pelo “novo mundo”. A Diáspora Africana tem um papel muito importante na música contemporânea – disse Lima.
Em seu primeiro ano, em 2011, a Rock Street homenageou Nova Orleans, cidade americana berço do jazz e do blues. Nas edições seguintes, em 2013 e 2015, respectivamente, o rock da Grã Bretanha e Irlanda e a pluralidade do Brasil tomaram conta da rua do festival.
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