Um dos conjuntos mais proeminentes da música eletrônica atual, o Rüfüs Du Sol vem ao Brasil mais uma vez em 2025. O Rio de Janeiro foi contemplado com um dos shows paralelos ao principal motivo dos australianos aportarem novamente em terras brasileiras: o Lollapalooza 2025, que os recebem nesta sexta, como uma de suas atrações principais. Um sinal dessa relevância é a quantidade de pessoas que foram ao Qualistage em uma quarta-feira. Estava lotado. Perfeito para um show memorável.
Às 21h30, pontualmente, o trio começa a sua apresentação. As luzes, também personagens principais na apresentação, dão o tom da viagem etérea do som do grupo, que junta o deep house a camadas melódicas atmosféricas e complexas. A trinca inicial “Inhale”, “Lately” e “Breathe” já bota todo mundo pra dançar e dá o tom da apresentação.
Apresentação essa que teve 24 músicas. Os australianos não economizaram! Porém, muito do fato deve-se do grupo pouco falar e muito tocar. O que pra mim é ótimo. Pessoalmente, não me importo muito com interações artista x público e acho que a melhor forma de fazer isso é através da música. Nisso, os australianos acertaram demais. Músicas conectadas como “On My Knees” e “In The Moment” ou “Underwater” com “Eyes” aumentaram demais a rotação do show.
Se encaminhando pro final, a apoteótica e experimental “Innerbloom” e seus mais de dez minutos fizeram celulares começarem a gravar e vozes, a cantar. O show termina com a ótima “Music is Better” e a sensação de que o Rüfüs Du Sol evocou uma pista de dança etérea no meio da Barra da Tijuca. O que restou pra gente foi dançar.
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