Mais um fim de ano chegando e a gente da Zimel te pergunta: quantos artistas e lançamentos bons você ouviu este ano? Se foram muitos, entendemos! Afinal de contas, saem milhares de coisas todos os dias e quanto mais o tempo passa, mais a nossa bagagem de músicas incríveis vai aumentando.
Se não foram muitos, relaxa! Separei dez ótimos lançamentos do ano pra você incluir na sua listinha. Sem ordem de preferência, é só pegar qualquer um desses e se esbaldar.
Vamo lá?
SANT – CONVICTO
Eis que quase no fim do ano, o rapper, natural da Zona Norte do Rio de Janeiro, solta mais uma de suas tijoladas. Aqui, Sant flui livremente entre diversas vertentes do rap sem perder a sua lírica potente e transformadora. A experiência incrível do álbum se soma a uma viagem visual lançada poucos dias depois do registro sair no streaming e você pode conferir toda essa obra de arte aqui. Sugiro ouvir tudo na ordem, mas não deixe de prestar atenção em “Jóias no Cofre” e “Quantos?“.
ANITTA – FUNK GENERATION
Sem dúvida, Anitta muda o patamar da sua discografia com esse álbum. Uma homenagem ao gênero que a consagrou, o álbum passeia entre batidas clássicas do funk e mescla elementos que a cantora absorveu em todos estes anos de incursão na cena internacional. Músicas como “Aceita” e seus elementos de raiz africana ou a visceral “Savage Funk” dão o tom do álbum agressivo de Anitta. Imperdível
DUDA BEAT – TARA E TAL
Mais uma vez mesclando os elementos da cultura eletrônica do nordeste do Brasil com música eletrônica, Duda Beat acerta na mosca com um álbum que respeita a sua discografia anterior e evolui a fórmula da artista, natural de Recife. Eu acho que se eu ouvi “Teu Beijo” e “Desapaixonar” este ano mais vezes do que o aceitável. Gostaria muito que você se juntasse comigo nessa.
KNOCKED LOOSE – YOU WON’T GO BEFORE YOU’RE SUPPOSED TO
Sem dúvida, o Knocked Loose foi a banda que mais rompeu a barreira da música pesada esse ano. Apostando em ótimos clipes e com participações de artistas um pouco mais deslocados do seu hardcore raivoso, a banda acertou nas mesclas e criou uma atmosfera sinistra para o seu último registro. Delicioso. Ouça “Suffocate” com a Poppy ou “Slaughterhouse 2” com Chris Motionless e se surpreenda.
BOUNDARIES – DEATH IS LITTLE MORE
Com certeza a capa mais sinistra e insana dessa lista e, quem sabe, até do ano. Hardcore caótico, insano, pesado e doentio. Sem deixar de ser bonito, claro. Coisas que só o Boundaries pode fazer. A banda, apesar de já estar no terceiro lançamento, ainda é bem desconhecida. Vale a orelhada pra quem gosta de um som pesado. Ouça “Turning Hate into Rage” e “Like Petals from a Stem” e saia com a cabeça desgraçada das ideias.
GRAPHIC NATURE – WHO ARE YOU WHEN NO ONE IS WATCHING?
Mais uma banda desgraçada da cabeça. E mais uma vez o Graphic Nature nos meus melhores do ano (estiveram também aqui). Mesclando os mesmos elementos das duas bandas acima, o Graphic Nature é um pouco mais industrial e moderno do que seus semelhantes, mas não menos doentio. O breakdown com alarme de carro de “N.F.A.” talvez te convença disso.
BLOOD INCANTATION – ABSOLUTE ELSEWHERE
O Death Metal alienígena do Blood Incatation alcançou novas dimensões este ano, com o perdão da coisa toda. Ao mesclar elementos sólidos de rock progressivo ao seu som, os estadunidenses foram um respiro para o metal extremo no ano. Não deixe de relaxar e assistir ao curta-metragem epopéico “The Stargate” e seus vinte minutos de passagens agressivas, flautas, mellotrons, sintetizadores e solos violentos. Arte em estado bruto.
SWALLOW THE SUN – SHINING
Tá ok, fãs mais ortodoxos da banda talvez não concordem comigo, e eu também normalmente não sou um grande fã de guinadas mais comerciais na direção artística, mas, no caso dos finlandeses do Swallow the Sun, dessa vez me bateu bem. Uma lufada mais leve no som da banda trouxe uma criatividade ao som do grupo que estava caindo em um marasmo criativo difícil de sair. Ouça “MelancHoly” e “November Dust” e prepare-se pra ficar elegantemente triste.
BTREM – ARTILHEIRA
É um EP? Sim. Mas que EP, né? Revelação do Drill no Rio de Janeiro, Bruna ou Btrem pros íntimos, mostra pro que vem com seu último lançamento. Músicas como “ATL Freestyle” com TaldiBruna (inclusive essas duas protagonizam um episódio do Brasil Grime Show que você PRECISA conferir) e “MC, Estilista e Designer” mostram todo o talento e potencial da artista. Vale a pena ficar de olho aos próximos lançamentos. Eu definitivamente estou.
NECROWRETCH – SWORD OF DAJJAL
Mais uma lufada de criatividade no metal extremo. Os francesees do Necrowretch trazem influências do oriente médio místico para o seu som e fazem um black metal malemolente e criativo, sem deixar de ser ríspido e agressivo, do jeito que o estilo pede. Músicas como “Dii Mauri” e “Vae Victis” definitivamente são um bálsamo da música extrema.
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E aí, curtiu? Não curtiu? Deixe suas opiniões nos comentários! Um feliz ano novo e um ótimo 2025 pra gente. <3
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