Sexta-feira chuvosa no Rio de Janeiro, mas que jamais abala o carioca. A cidade inundou o Circo Voador em uma noite especial na lona: O retorno de Bonobo ao Rio, onde fez um showzaço há cinco anos. O evento marca a estreia do MangoLab Sessions, novo projeto do laboratório cultural MangoLab.
Maz, Martha Pinel, Carlos do Complexo e Coletivo Pirajá iniciaram a noite e anunciaram o artista britânico. Finalmente, Bonobo subiu ao palco próximo das 1h da manhã numa troca de pick-ups sem grandes alardes ou entradas triunfantes.
O set começou cheio de mesclas e transições especiais. Destaque para a pesada “Otomo”, a ótima “Kerala” e ‘Cirrus”, todas elas tocadas em transições com outros fragmentos (com o perdão do trocadilho adiante) e não sendo executadas na íntegra. Como um clube eletrônico deve ser. A apresentação explorou muito bem as músicas do seu ótimo álbum, “Fragments” (eu te avisei), lançado ano passado.
A apresentação do britânico foi um DJ set sem explorar seus dotes de multi-instrumentista. Entretanto, o músico levou músicas como “Stay the Same” em uma versão mais eletrônica para o seu set e brindou a todos com ótimos excertos do álbum “Black Sands” (onde explora mais instrumentos orgânicos), de 2010.
Mesclando ótimos momentos da sua música com passagens voltadas para clubes de eletrônico, Bonobo levou o carioca a esquentar a pista no frio que fazia no Rio e só sair do Circo Voador de manhã.
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