Pedido há anos pelos fãs em todo o mundo, o Claustrofobia, em parceria com a Canil Records, disponibiliza três discos clássicos da banda brasileira de thrash metal nas principais plataformas de streaming. São eles o debut Claustrofobia, o segundo e icônico Thrasher e o quarto full, I See Red. Desta forma, agora é possível ouvir a discografia completa em formato digital.
A discografia completa do Claustrofobia se encontra aqui: http://bit.ly/Discografia_Claustro.
Claustrofobia, Thrasher e I See Red, como conta a banda, são discos de repercussão mundial na música pesada, cujas respectivas mídias físicas estão esgotadas. “Muita gente sentia falta de tê-los disponíveis para ouvir, principalmente os fãs que nos acompanham desde a década de 1990 e estão agora se acostumando com o formato digital”, conta o guitarrista Marcus D’Angelo, fundador do Claustrofobia ao lado do irmão, o baterista Caio D’Angelo.
O relançamento, acredita o Claustro, acontece em um momento pontual. “Finalmente pudemos voltar às atenções a questões como esta, depois de anos de intensas turnês nos Estados Unidos, Brasil, incluindo o show no Rock in Rio de 2019. Este foi um período em que a Claustrofobia chamou novamente a atenção dos fãs antigos e conquistamos novos. Representamos a resistência do metal nacional”.
O debut foi gravado no Mr. Som, em São Paulo, com supervisão do lendário vocalista do Korzus, Marcelo Pompeu. Foi gravado em 1998 e saiu em 2000. Reúne músicas de demos tapes e outras compostas naquele momento. Um registro impactante para o fim daquela década. “Lançamos via Destroyer, que inclusive criou um selo exclusivo para lançar este nosso disco, a Dragon Records. Realizou um sonho nosso de lançar um disco, numa época difícil de lançar um CD. E é sensacional, com músicas fortes, com participação do Marcelo Pompeu e do Punk do Siegrid Ingrid”, conta Marcus.
Thrasher, de 2002, é o álbum em que o Claustrofobia de fato mostrou ao mundo o seu estilo de fazer música pesada, um thrash metal sujo, raivoso e de resistência, considerado um dos grandes discos da banda e do metal nacional de todos os tempos. Marca a longeva parceria com o Ciero, do DaTribo, onde o disco foi gravado, novamente lançado pela Destroyer. Teve a participação do Vitor Rodrigues (ex-Torture Squad e atual Victorizer) e foi o disco que alçou a banda na estrada pelo Brasil.
I See Red veio depois de Fulminant, gravado no Mr. Som. Como destaca Marcus, é um disco “sangue no zóio”, feito na raça, com um relevante upgrade na produção e na forma da banda compor. Rendeu contrato com a Candlelight Records, da Inglaterra, e que em seguida levou a Claustrofobia a uma turnê europeia. “Um laboratório para chegar no som que fazemos hoje”, revela o guitarrista.
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