Referência do pop mundial dos anos 80, Phil chegou ao palco de bengala e fez show sentado. Nada que atrapalhasse a evolução de um show recheado de hits. Foram mais de 40 mil pessoas que lotaram o Maracanã numa noite de quinta-feira. Em dias de muita chuva e alagamentos, durante toda a apresentação, nenhuma gota de água caiu do céu, como se os astros tivessem dado uma trégua para a apresentação do astro. Para um público eclético, de jovens e jovens senhores, Phil fez um show de 1h e meia, com a também eclética banda que mostrou uma diversidade e entrosamento, banda que conta com seu filho, Nicholas de 16 anos na bateria.

Apesar da aparedente debilidade, o show foi conduzido por uma voz intacta. A sequência do início arrebatador com “Agains All Odds”, “Paradaise” e “Missed Again” dava o tom certeiro do set list, que contou com uma surpresa: a inclusão de “Throwing it all away”. A música foi um hit dos anos 80 do cantor com o Genesis. Outro momento marcante foi na apresentação de “Follow you, follow me”, quando os fãs mataram a saudade do Gênesis com imagens no telão de vários momentos da carreira da banda.

Outro momento bacana do show foi com “In The Air Tonight”, onde seu filho Nicholas protagonizou projeções no telão com o tom pulsando no início da música, que após seguiu-se com a sequeência de “You Can’t Hurry Love”, “Dance Into the Light”, com mais um show dos metais, com direito a chuva de papel picado, fechando com “Take Me Home”, com a imagem de Phil Collins saindo de costa e devagar, ficando aquele clima de despedida, mas sua presença no Rio justificou o título de sua biografia: “Eu ainda estou vivo”, e muito bem a ponto de fazer uma apresentação que emocionou os fãs.

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© Luis Alvarenga / Zimel