Depois de apoiar o movimento #EleNão, contra a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), o ex-vocalista do Pink Floyd, Roger Waters, fez uma homenagem ao mestre de capoeira Romualdo Rosário da Costa, mais conhecido como Mestre Moa do Katendê, que foi morto em Salvador no dia 7 de outubro, após uma discussão política.

Waters se apresentou na capital baiana com a turnê Us + Them na noite desta quarta-feira 17. Na parte final do show, uma foto do capoeirista foi projetada no telão. “Eu quero apenas ter um momento para relembrar um dos seus. Esse é um grande artista local. Mestre Moa, como vocês sabem, foi brutalmente assassinado durante o processo eleitoral para presidente. Ele era um grande exemplo para todos nós em espalhar amor, humanidade, empatia e coragem”, declarou o músico.

A Policia Civil da Bahia da Bahia concluiu, na quarta-feira 17, o inquérito que indica que a morte do Mestre Moa teve motivação política. O baiano, que completaria 64 anos neste mês, tinha declarado voto ao candidato Fernando Haddad (PT). O documento ainda mostra que Paulo Sérgio Ferreira de Santana, de 36 anos, que se dizia eleitor de Jair Bolsonaro, foi o autor das doze facadas contra a vítima.

O fundador do Pink Floyd não projetou a hashtag #EleNão no telão (o que aconteceu apenas no show em São Paulo), mas manteve Bolsonaro em uma lista de líderes mundiais considerados, por ele, como “neofascistas”. O nome do candidato do PSL ainda foi acompanhado da mensagem “ponto de vista político censurado”.

Waters continua no Brasil, com shows marcados em Belo Horizonte (21/10), Rio de Janeiro (24/10); Curitiba (27/10); e Porto Alegre (30/10). Depois disso, ele segue com a turnê pelo resto da América Latina.

 

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REMEMBER MESTRE MOA. THANK YOU FOR AN EMOTIONAL NIGHT, SALVADOR

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