Serão ao todo oito atrações, todas muito aguardadas pelo público brasileiro: a cantora neozelandesa LORDE, que fará no Popload Festival seu único show na América do Sul, as bandas americanas BLONDIE, DEATH CAB FOR CUTIE e AT THE DRIVE IN, que tocam pela primeira vez no Brasil, a cantora carioca LETRUX e o encontro especial de MALLU MAGALHÃES & TIM BERNARDES em um show exclusivo, especialmente concebido para o festival.

O evento acontece no feriado nacional do dia 15 de novembro, quinta-feira, no Memorial da América Latina, centro cultural ao lado do metrô Barra Funda.

Tem que ter fôlego para acompanhar as conquistas da cantora LORDE nos últimos anos. Compositora aos 12, primeiro contrato com gravadora e EP lançado aos 16, primeiro hit mundial aos 17 (“Royals”, tornando-se a mais jovem artista solo a chegar no topo da lista Hot 100 da Billboard desde 1987), curadoria para a trilha do filme “Jogos Vorazes” e um single original que rendeu uma indicação ao Globo de Ouro aos 18 anos, eleita pela revista TIME a adolescente mais influente do mundo em 2013, figurou na cobiçada lista “30 abaixo dos 30” da revista Forbes em 2014, foi headliner de grandes festivais, incluindo o Lollapalooza no Brasil e nos EUA, descrita como “a heroína do alt-rock” pela Billboard e considerada o “futuro da música” por (apenas) David Bowie, recebeu dois prêmios no Grammy Awards e dois no Brit Awards e lançou, no ano passado, seu segundo álbum, que entrou no topo de quase todas as listas de Melhores do Ano. E ela ainda nem completou 22 anos. Lorde volta ao país em seu melhor momento para um show exclusivo na América do Sul como parte da turnê de divulgação do aclamado disco Melodrama.

Pioneiro na emblemática cena new wave e punk nos anos 70 em Nova York, o BLONDIE está prestes a comemorar 45 anos de carreira! Formado em 1974 pela cantora e musa Debbie Harry ao lado do guitarrista Chris Stein e do baterista Clem Burke, o grupo emplacou uma série de hits inesquecíveis que influenciam bandas até hoje, como “Heart of Glass”, “Call Me”, “Rapture” e “One Way or Another”. Lançaram no ano passado seu 11º disco de estúdio, Pollinator. Produzido por John Congleton (Sleater-Kinney e St. Vincent), o álbum possui um time pesado de convidados, incluindo o ex-Smiths Johnny Marr, Dev Hynes/Blood Orange (na melhor faixa, “Long Time”), Sia, Joan Jett, Nick Valensi (Strokes) e Charli XCX, entre outros. Dos lendários shows na boate CBGB’s, em Nova York, a festivais recentes, como o Coachella, Blondie vendeu mais de 40 milhões de discos pelo mundo e jamais perdeu a relevância. Quatro décadas depois, a banda finalmente cumpre uma promessa antiga e vem ao Brasil pela primeira vez!

O duo MGMT, formado pelos amigos de faculdade Ben Goldwasser e Andrew VanWyngarden, tinha uns dos maiores hits das pistas em 2007 e carregava, assim, o peso de dar continuidade ao buzz incessável de grandes bandas vindas do Brooklyn. Mas, então, veio a fase experimental que frustrou a gravadora, confundiu boa parte da crítica e provocou uma relação de amor e ódio entre os fãs. Com seu primeiro álbum em cinco anos, o elogiadíssimo Little Dark Age, lançado em fevereiro deste ano, o MGMT deixa o experimentalismo dos dois últimos discos um pouco de lado e volta com a mesma força e sintonia dos áureos tempos de Oracular Spectacular, álbum com uma trinca infalível que certamente você sabe cantar até hoje: “Kids”, “Electric Feel” e “Time to Pretend”. Little Dark Age pode não ter sucessos tão radiofônicos como esses, mas traz umas das melhores canções que a dupla já fez! Tem um pouco de synth-pop, indie-pop, chillwave e da atmosfera dos anos 80. É uma nova fase promissora e não estamos falando só do novo visual neo-goth de Goldwasser e VanWyngarden.

DEATH CAB FOR CUTIE é uma daquelas bandas que faz parte da discografia básica de qualquer fã de indie-rock. Comandado pelo cantor e compositor Ben Gibbard, o cultuado grupo americano completou vinte anos de carreira em 2017. Para comemorar o feito, a gravação do primeiro show, ainda na casa de amigos, foi disponibilizada gratuitamente no final do ano passado. Apesar de já ser uma banda adorada no circuito alternativo, foi com Transatlanticism, de 2003, que conheceram de vez o mainstream ao participarem da trilha do seriado “The O.C.”. Em 2016 receberam uma indicação ao Grammy na categoria “Melhor Álbum de Rock” pelo disco Kintsugi, o primeiro desde a saída de Chris Walla, multi-instrumentista e produtor da formação original. Sempre presente nas listas de shows mais requisitados à Popload, esta será a primeira apresentação do DCFC no país.

O veterano AT THE DRIVE IN surpreendeu os fãs em maio do ano passado ao lançar seu primeiro álbum de inéditas em dezessete anos, in • ter a • li • a (do latim “entre outras coisas”). Uma das bandas mais influentes de post-hardcore do final dos anos 90, o grupo texano entrou em hiato em 2001, um ano após o lançamento de Relationship of Command. Na ocasião, os integrantes se dividiram entre dois projetos paralelos bem sucedidos, como a banda The Mars Volta (Cedric Bixler-Zavala & Omar Rodríguez-López) e Sparta (Paul Hinojos, Jim Ward e Tony Hajjar). Em 2012, o quinteto se apresentou nos festivais Coachella e Lollapalooza, retomando as atividades apenas em 2016, mas sem o guitarrista e fundador Jim Ward (substituído por Keeley Davis). Se o ATDI já é potente em estúdio, ao vivo ele se torna memorável. Em grande parte pela performance quase suicida de Cedric, com seus saltos improváveis, malabarismos com o microfone e refrões vociferados. É a terceira vez do vocalista no Brasil, mas a primeira com sua banda original.

Em uma parceria inédita, MALLU MAGALHÃES & TIM BERNARDES, dois grandes nomes da nova MPB, unem forças e talentos para um show exclusivo no festival. A apresentação com repertório surpresa foi especialmente concebida para o evento. Em 2008, Mallu despontou no cenário nacional com apenas 15 anos ao sair de um hit de MySpace para um disco com produção de Mário Caldato Jr., em um espaço de meses. Dez anos depois, a cantora e compositora já lançou quatro discos. O mais recente,Vem (2017), marca a sua volta depois de seis anos em hiato da carreira solo e foi eleito um dos melhores discos nacionais do ano pela revista Rolling Stone Brasil. Ao lado de Marcelo Camelo e Fred Ferreira, Mallu também mantém a Banda do Mar, grupo luso-brasileiro com um disco lançado. Líder de uma das bandas mais adoradas da “cena”, O Terno, TIM BERNARDES fez sua estreia solo no ano passado. Talentoso compositor, multi-instrumentista e cantor, Tim levou o termo ‘solo’ ao pé da letra: ele produziu, arranjou e mixou o disco integralmente sozinho, além de tocar as bases da maior parte dos instrumentos. O excelente Recomeçar foi a grande surpresa de 2017, sendo unanimidade nas listas de discos do ano.

A carioca Letícia Novaes, grande nome por trás do LETRUX, já é velha conhecida da cena indie nacional, por onde circulou confortavelmente com sua banda Letuce por dez anos. Foram três discos lançados em parceria com o músico Lucas Vasconcellos até a cantora (e compositora, atriz e escritora!) se aventurar em seu primeiro álbum solo. Em Noite de Climão está na lista de Melhores Discos Nacionais de 2017 da Popload e foi eleito o Melhor Disco do Ano pelo Super Júri do Prêmio Multishow. A ótima “Puro Disfarce” tem participação da cantora Marina Lima!

O POPLOAD FESTIVAL acontece no feriado nacional do dia 15 de novembro, quinta-feira, no Memorial da América Latina, em São Paulo. Os ingressos custam a partir de R$180,00 e já podem ser adquiridos através do site www.ticketload.com