Intitulado “O Lado Bom da Solidão”, a ideia foi estar pertinho de seu público. Se o objetivo era ter como conceito a proximidade entre artista e platéia, foi maravilhosamente executado e cumprido. O teatro, com um espaço intimista, a iluminação e cenário em perfeita sincronicidade, fez parecer que Zélia estava em uma roda de amigos, com todos cantando juntos e batendo papo sem compromisso.

Além de canções de seu repertório afetivo e de sua trajetória, a cantora mostrou novidades em primeira mão, como uma música que fez com a amiga Ana Costa, sobre “o que é ser mulher”: “Juntei com minha grande amiga Ana Costa e propusemos um desafio mútuo de compor 10 músicas sobre o que é ser mulher. Só fiz uma, que é essa, e a segunda está quase pronta”.

Zélia Duncan também cantou música inédita (com composição de Zeca Baleiro) de seu novo disco, homenageou seu grande ídolo Itamar Assumpção e claro, não poderia deixar de encerrar sua apresentação com grandes clássicos como “Catedral” e “Alma”.

Intercalando entre conversas e canções, Zélia fez seus espectadores se tornarem grandes amigos sentados no sofá de casa.