
Wesley Magalhães/Zimel
Nunca os vi ao vivo e me surpreendi com a potência no palco. Vi um Greta Van Fleet forte e sincronizado apesar da timidez do vocalista Josh Kiszka que em alguns momentos se desviava do público mas compensava com gracejos de voz que roubavam aplausos da pista à arquibancada. Inclusive, o Greta Van Fleet conquistou o coração metaleiro dos que estavam lá. Isso posso garantir.
Eles fecharam o show com o hit Highway Tune e deixaram o público na temperatura certa para o que ainda estava por vir.
O que já estava cheio, ficou ainda mais. 40 mil pessoas esperando sedentas pelo Metallica.
A banda fez sua clássica introdução com Enio Morricone e boom! As luzes piscaram como que numa explosão, eram eles mesmo, em carne osso. O estádio do coxa (apelido carinhoso pro time dono do estádio) gritou como se fosse copa do mundo.
Whiplash seguida de Ride The Lightning e The Memories Remains. Pronto, o estádio estava na mão deles. A sequência de clássicos seguiu e vi um Metallica descontraído, conversando com o público e aproveitando cada centímetro do palco. Whiskey in The Jar trouxe o tom de festa e The Unforgiven acendeu um Couto Pereira com lanternas de celulares como se fossem estrelas.
O final do show ficou Master Of Puppets e, bem, o público conseguiu cantar mais alto que o vocalista James Hetfield tamanha era a energia. Estávamos sedentos por mais… E tivemos. Battery, Norhing Else Matters e Enter Sandman entraram no bis e coroaram uma noite épica com fogos de artifícios, fogo saindo do palco, da plateia e de todo lugar.
Mesmo não saindo da fórmula que funciona, não tem como dizer que o Metallica não sabe fazer show. Que noite, meus amigos!
Texto de Renata Moraes
Metallica – Woldwired Tour
07 de maio, no Estádio Couto Pereira em Curitiba.
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